As duas possíveis vacinas para o coronavírus e seus testes no Brasil.
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As duas possíveis vacinas para o coronavírus e seus testes no Brasil.



Há meses vivemos uma pandemia e o mundo está em busca de uma vacina para o coronavírus. Atualmente 18 candidatas a vacinas estão sendo testadas em seres humanos, dessas 2 estão na fase 3 (avalia a eficácia da vacina em grande grupo de voluntários) e estão sendo avaliadas no Brasil: a ChAdOx1nCoV-19 (desenvolvida pela Universidade de Oxford e licenciada para o laboratório AstraZeneca) e a Coronavac (da empresa chinesa Sinovac Biotech).


Em parceria do Instituto Butantan e a empresa Sinovac Biotech, a Coronavac está sendo testada no Brasil (fase 3 da pesquisa que envolverá aproximadamente 9 mil voluntários).


A Coronavac foi elaborada a partir de cepa viral isolada de uma paciente e depois inativada em laboratório por meio de processos químicos. A segurança da Coronavac e sua capacidade de induzir resposta de defesa foram testadas e observado redução da carga viral na mucosa nasal dos animais infectados e proteção contra a infecção do pulmão. A segurança e potencial imunogênico foram avaliados e até o momento 90% dos voluntários (que receberam duas doses) desenvolveram anticorpos contra com o SARS-CoV-2.


A candidata a vacina ChAdOx1nCoV-19 foi desenvolvida utilizando um vetor (vírus causador de gripe em símios) para induzir no organismo humano a produção da proteína spike, uma das proteínas do novo coronavírus. Essa proteína se conecta a um receptor presente na membrana da célula humana para infectá-la e caso o organismo desenvolva defesas contra essa proteína, pode impedir que o vírus entre nas células e consiga se replicar, caso a pessoa seja contaminada. Os testes pré-clínicos indicaram que a vacina protegeu a infecção do trato respiratório inferior (inclui a traqueia, os pulmões, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos pulmonares) mas não causou redução da carga viral na mucosa nasal dos animais. Um acordo entre a empresa a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê testes (aproximadamente 5 mil voluntários) e produção dessa vacina no Brasil.


Ainda não é sabido qual das possíveis vacinas é a mais adequada contra o coronavírus, contudo é sabido que quanto maior o número de dados gerados envolvendo a relação entre o coronavírus e os mecanismos celulares no hospedeiro humano, mais próximo a uma vacina estaremos.


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Para saber mais: http://agencia.fapesp.br/combinar-diferentes-vacinas-poderia-ampliar-a-protecao-contra-a-covid-19-avaliam-cientistas/33557/

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