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Homens e mulheres possuem igual habilidade de conhecimento espacial?


Apesar da crença popular, homens não são melhores (ou piores) que mulheres em tarefas de conhecimento espacial. No entanto, homens e mulheres abordam tarefas rotacionais mentais de diferentes maneiras.


Homens não são melhores que mulheres em conhecimento espacial - como leitura de mapas - é o principal achado do trabalho inovador dos pesquisadores na Lero, Centro Irlandês de Pesquisa de Software da Fundação de Ciências (The Science Foundation Ireland Research Centre for Software), localizado na Universidade de Limerick (UL), Irlanda.


Empregando tecnologia de ponta de rastreamento ocular, os pesquisadores Dr. Mark Campbell e Dr. Adam Toth do Laboratório de Pesquisa de Ciências Esportivas da Lero na UL descobriram que não há vantagem masculina em habilidades de rotação mental associadas à competências de conhecimento espacial.


Dr. Campbell disse que a habilidade de conhecimento espacial ou nossa capacidade de navegar em nosso ambiente tem sido motivo de batalha para pesquisadores, por quase 40 anos, reivindicando que homens possuem uma distinta vantagem de performance em testes de conhecimento espacial, notavelmente o teste de rotações mentais.


"Melhor performance nesses testes é fortemente associado a um QI mais alto e melhor performance nas matérias STEM (Science Technology Engineering and Maths) nas escolas e universidades", explicou Dr. Campbell.


Dr. Toth resume os resultados: "Então machos são melhores do que fêmeas? Na verdade, não! Nosso estudo descobriu que não há vantagem masculina em capacidades de rotação mental. Ao alongar o tempo permitido para completar o teste, a vantagem da performance masculina diminui inteiramente, sugerindo que a chamada diferença dos sexos em rotação mental simplesmente não existe ou pode ser explicada por outros fatores".


A pesquisa publicada na Nature Scientific Reports também descobriu pela primeira vez que tanto homens quanto mulheres, frequentemente, empregaram diferentes olhares estratégicos durante os testes de conhecimento para conseguir a resposta correta. Em outras palavras, homens e mulheres abordam a tarefa de uma forma diferente para ter o mesmo resultado.


O trabalho de pesquisa é intitulado: "Investigando as diferenças dos sexos, esforço cognitivo, estratégia, e performance em uma versão computadorizada do teste de rotações mentais via rastreamento ocular".


Cem estudantes, graduandos e pós-graduandos em psicologia e ciências do esporte na Universidade de Limerick (UL), se voluntariaram para participar do teste realizado pelos pesquisadores da Lero. Os 47 homens e 53 mulheres estavam com saúde boa e tinham em média 23 anos.


Testes de Rotações Mentais (MRTs) mostraram anteriormente uma das mais proeminentes diferenças dos sexos em psicologia cognitiva, marcado por uma grande vantagem na performance masculina. Anteriormente, usávamos pupilometria para demonstrar diferenças dos sexos no esforço cognitivo evocado durante o MRT original. Aqui, nós avaliamos a magnitude das diferenças dos sexos durante a performance em uma versão computadorizada do MRT de Vandenberg e Kuse. Em seguida, examinamos se métricas de fixação poderiam esclarecer as estratégias usadas pelos participantes. Finalmente, usamos pupilometria para investigar se o esforço cognitivo diferenciou entre os sexos e testes de dificuldades diferentes.


Enquanto nossos resultados não demonstrarem diferenças entre os sexos no MRT computadorizado, padrões de fixação providenciaram evidências que visam estratégias associadas com performance em diferentes partes do teste. Além disso, mostramos a demanda cognitiva do MRT de V&K, evidenciado pelo grande aumento, dependente da tarefa, no diâmetro da pupila dos participantes.


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O farmacêutico tem relação direta com o usuário de medicamentos, e possui o papel de orientá-lo no que diz respeito à farmacoterapia, verificando suas necessidades relacionadas aos medicamentos e sua relação com a prática e o conhecimento teórico.


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A Doença de Alzheimer é a mais frequente entre as doenças demenciais, atingindo hoje quase 50 milhões de pessoas no mundo. Uma doença neurodegenerativa, sem cura, caracterizada pela perda da memória e outras funções mentais. É capaz de incapacitar para o trabalho e o convívio social e familiar, quando em estágios mais avançados. Rouba a dignidade do paciente.


Os medicamentos existentes não se destinam a curar a doença, mas retardar seu avanço, tentando dar um pouco mais de qualidade de vida ao doente. Rivastigmina, galantamina, memantina, entre outros, são drogas disponibilidades pelo SUS, através de programa de saúde específico, denominado Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, disponível no município onde o paciente reside.


Diversos estudos apontam para fatores que podem prevenir ou retardar o aparecimento da Doença de Alzheimer, sendo os principais a prática de atividade físicas regulares e a alimentação equilibrada, livre de gorduras trans e outros alimentos ultra processados. Fitoterápicos e outros suplementos também são apontados como possíveis armas na prevenção da patologia.


O diagnóstico precoce seria um dos maiores ganhos na atualidade para ajudar nessa luta. E, quanto mais simples e menos invasivo, melhor seria o método. Neste sentido, uma pesquisa conduzida pelo Pesquisador Dr. Gustavo Alves, farmacêutico e professor universitário, tem sido um avanço considerável. Dr Gustavo desenvolveu um método de diagnóstico através de Biomarcadores presentes na saliva (proteína TAU e Beta-Amilóide), que pode predizer se um paciente terá Alzheimer no futuro. O pesquisador farmacêutico apresentou seu trabalho em congressos internacionais e publicou seus resultados no International Journal of Morphology, em 201(veja no link https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717-95022020000100230).


O farmacêutico já explicou o teor de sua pesquisa em algumas entrevistas “Nós desenvolvemos o exame para o diagnóstico de Alzheimer no meu doutorado, entre 2012 e 2013. O teste é feito a partir da saliva, que é um elemento de fácil obtenção, sendo indolor. Por meio do teste, descobrimos duas proteínas, a tau e a beta amiloide, que estão relacionadas com ao surgimento da doença nos pacientes. Com isso, nós conseguimos comprovar a viabilidade do teste de saliva como preditivo para pessoas com Alzheimer”.


Gustavo Alves, bem como vários outros pesquisadores brasileiros, luta diariamente para que a ciência continue a nos dar esperanças de uma melhor qualidade de vida, vencendo doenças consideradas sem cura. Assim como o farmacêutico Gustavo, enfermeiros, médicos, nutricionistas, biomédicos, fisioterapeutas e profissionais de outras áreas têm trabalhos cujos objetivos são melhorar a qualidade de vida de pacientes com a Doença de Alzheimer e outras patologias incapacitantes. E pesquisadores carecem de investimentos e estímulos, do governo e de iniciativa privada.


Viva o cientista brasileiro!


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Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-brasileiros-desenvolvem-diagnostico-de-alzheimer-pela-saliva/?fbclid=IwAR32qJ7p_wMPo8lfuM_DkdjjvG0SejRvl4yisrIpiiJJwwEBbAvX0NXvQ_4

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