Alimentação: proteína de inseto x proteína tradicional.
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Alimentação: proteína de inseto x proteína tradicional.



Desde 2015 vemos um crescimento exponencial no número de estudos acadêmicos sobre o interesse pelos insetos como alternativa alimentar. Aliado aos estudos, nos últimos anos no Brasil houve a abertura de empresas com a finalidade de produzir insetos destinados à produção de alimento humano ou ração animal. Segundo a consultoria Meticulous Research, em 2018 o mercado mundial de insetos comestíveis foi de US$ 406,3 milhões e a previsão é triplicar até 2023.


Os insetos integram o cardápio humano há muito tempo. Estima-se que cerca de 2 bilhões de pessoas tradicionalmente se alimentam desses animais no mundo (habitantes da Ásia, África e de comunidades indígenas na América Latina). Mas quais as diferenças e vantagens de uma alimentação baseada em proteínas de insetos em comparação a animais tradicionais (como bovinos, suínos e aves)?


Os insetos têm teores de ferro, cálcio e proteínas acima dos valores encontrados em aves, bovinos e suínos e apresentam vantagens nutricionais aliadas a um menor impacto ao meio ambiente. Insetos têm maior taxa de conversão alimentar (quantidade de alimento, em quilos, para ganho de 1 Kg de massa corpórea), precisam de menos terra para serem criados (área exigida para a produção de 1Kg de proteína animal) e agridem menos o ambiente (com relação ao gasto de água e aquecimento global – produção de gases), quando comparados com outros animais empregados na alimentação humana.


Então, muito em breve será comum encontrar nos supermercados produtos como barras de cereais, massas e granolas à base de farinha de insetos, além de petiscos feitos com insetos desidratados e temperados.


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Fonte:

https://revistapesquisa.fapesp.br/2020/04/07/insetos-comestiveis/

VAN HUIS, A. Insects as food and feed, a new emerging agricultural sector: A review. Journal of Insects as Food and Feed. 27 ago. 2019.

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