VITAMINA D EM PACIENTES COM COVID-19: O QUE PODEMOS ESPERAR?
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VITAMINA D EM PACIENTES COM COVID-19: O QUE PODEMOS ESPERAR?





ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO, DUPLO CEGO, CONTROLADO, REALIZADO EM SÃO PAULO


O Estudo clínico, cujo objetivo era investigar o efeito de uma única dose alta de vitamina D3 no tempo de permanência hospitalar dos pacientes com COVID-19, denominado Efeito de uma única dose alta de vitamina D3 no tempo hospitalar de permanência em pacientes com COVID-19 moderado a grave: Um ensaio clínico randomizado, publicado em recentemente no JAMA, realizado no Brasil (São Paulo), teve conclusões que desanimam, quando se trata da esperança de que a Vitamina D seja útil em pacientes com COVID-19.


O desfecho primário foi o tempo de permanência, definido como o tempo entre a inclusão do paciente no estudo até a alta hospitalar. Os desfechos secundários pré-especificados incluíram mortalidade durante a internação; o número de pacientes internados na unidade de terapia intensiva; o número de pacientes que necessitaram de ventilação mecânica e a duração da ventilação mecânica; e níveis sorológicos de 25-hidroxivitamina D, cálcio total, creatinina e proteína C-reativa.


QUAL A CONCLUSÃO DO ESTUDO?


Os autores concluíram que entre os pacientes hospitalizados com COVID-19, a vitamina D3 em altas doses não diminuiu o tempo de permanência hospitalar, em comparação ao placebo. Os achados não suportam o uso de uma alta dose de vitamina D3 para tratamento de COVID-19, em pacientes moderados a graves.


CONTESTAÇÕES AO ESTUDO


Na mesma edição do JAMA, online, existe um editorial que contesta os resultados do estudo. Seus autores dizem que “Embora esta seja uma contribuição importante como o maior ensaio randomizado, duplo-cego e controlado por placebo da administração de vitamina D3 entre pacientes hospitalizados com COVID-19 até o momento, várias limitações devem ser consideradas”. O editorial aponta entre as falhas do estudo clínico, que apenas 115 participantes do estudo (48,3%) apresentaram deficiência de vitamina D, e apenas um quarto dos pacientes apresentava deficiência grave de vitamina. Além disso, o estudo excluiu paciente com ventilação mecânica, ou seja, realmente graves, ficando apenas os pacientes moderados. Assim, os resultados desses casos moderados forma extrapolados para os casos graves.


No Editorial os autores alertam que, como não temos medicamentos realmente eficazes para casos graves da COVID-19, devemos manter a mente aberta para as possibilidades de outros estudos com Vitamina D, que ainda estão em andamento.


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