O Brasil é o sétimo país que mais consome medicamentos no mundo e ao mesmo tempo gera mais de 10 mil toneladas de resíduos desse gênero por ano!
A implementação de um sistema de gerenciamento de resíduos provenientes de serviços de saúde e da comunidade, que objetive a redução imediata de riscos à saúde e ao meio ambiente é de extrema relevância. Pesquisas realizadas em vários países, identificaram a
existência de fármacos no meio ambiente, como antilipêmicos, analgésicos-antipiréticos, anti-inflamatórios e anti-hipertensivos. Nos tratamentos de água e esgoto da Itália foram encontrados resíduos de medicamentos e entre eles estavam anti-hipertensivos e antibióticos.
A presença desses tipos de resíduos no meio ambiente pode acarretar problemas como a resistência bacteriana e até a feminização de peixes, trazendo um desequilíbrio ambiental severo.
Essa contaminação é resultante do descarte indevido, da excreção de metabólitos, que não são eliminados no processo de tratamento de esgotos, também do uso veterinário. Muitos brasileiros têm o hábito de descartar os resíduos de medicamentos nos lixos comuns e a partir estes resíduos podem seguir um caminho de contaminação dos solos e rios.
Enquanto não temos em nosso país políticas públicas definidas para resolver o problema relacionado a esses resíduos, é necessário que a população seja orientada sobre como proceder. Uma saída é consultar um médico ou um farmacêutico para o consumo de medicamentos na quantidade adequada, evitando assim, sobras desnecessárias. Mas em havendo sobras, procure um posto de coletas, existem farmácias, postos de saúde e hospitais que prestam esse tipo de trabalho.
Portanto, em se tratando de medicamentos, se venceu ou sobrou, descarte corretamente, ou o prejuízo será de todos nós.
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